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"Coeli enarrant gloriam Dei" (Sl 19 (18), 3).

"Coeli enarrant gloriam Dei" (Sl 19 (18), 3).
"Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito" (Mt. 5, 58). Quando o Mestre me faz ouvir essa Palavra no fundo da alma, parece que me pede viver, como pai, "num eterno presente", sem antes nem depois, mas todo na unidade do meu ser, nesse "agora eterno". Qual este presente? Davi nos responde: "Ele será sempre adorado por causa de si mesmo." (Sl 72 (71), 15).

"DEUS CHARITAS EST" (1 Jo 4, 16)

Amados amigos! Como eu gostaria que vós rezásseis por mim aquela oração que brotou do coração do grande Apóstolo na carta que escreveu aos seus queridos filhos de Éfeso: "Que o Pai, segundo as riquezas de Sua glória, vos fortaleça em poder pelo Seu Espírito, de modo que Cristo habite pela fé em vossos corações e que sejais arraigados e fundados no amor. Assim tereis condições para compreender com todos os santos qual é a largura e o cumprimento e a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede a todo conhecimento, para que sejais plenificados com toda a plenitude de Deus." (Ef 3, 16-19).

Recolho-me interiormente e em gratidão, para oferecer-vos a bênção da Santíssima Trindade. Em nome do Pai+ e do Filho+ e do Espírito Santo +. Amém!

Bem vindos!

A vós irmãos, vos peço: que rogueis sempre por mim!

A vós irmãos, vos peço: que rogueis sempre por mim!
"Deus meus es tu et confitebor tibi, Deus meus es tu et exaltabo te" (Sl 117, 28)

Pe. Joseph

Pe. Joseph
"Mihi Vivere Christus Est"

quarta-feira, 3 de março de 2010

HÓSTIAS VIVAS

Sim, queridos irmãos, creio que o segredo da paz e da verdadeira felicidade consiste em agente esquecer-se de si mesmo, em despreocupar-se com a própria pessoa. Isto não significa não sentir mais as próprias misérias físicas e morais. Os próprios santos passaram por situações tão dolorosas mas, não eram escravos e a todo instante sabiam libertar-se destas situações. E sempre que percebiam que estavam sendo envolvidos por suas deficiências, não se apavoravam, porque tinham consciência da argila de que eram feitos, conforme canta o salmista(Sl 102, 14), que, no entanto não deixa de acrescentar: "Sou íntegro para com ele e guardo-me da iniquidade" (Sl 17, 24). Somos hóstias frágeis e vulneráveis ao tempo e às manipulações humanas, qual a sutil hóstia que se muda no Cordeiro Santo. Deus é simples e nos mostra que a simplicidade também nos Deifica. O Senhor faz da espécie mais frágil a onipresença, a onisciência e a onipotência... Ele mesmo. Tantas vezes nossas fragilidades nos desanimam... Porém, em nosso caminho rumo a Ele, nada deve parecer-nos um obstáculo. Não devemos dar demasiada importância se sentimos fervor ou se estamos desanimados. Passar de um estado de espírito a outro é a lei do exílio. O que conta é o fato de que o Altíssimo Cordeiro nunca muda, que em Seu amor de Deus está sempre inclinado sobre nós para fixar-nos firmemente a Si. Se, mesmo assim, todo o vazio e a tristeza nos oprimem o coração, devemos unir a nossa agonia àquela da Cruz, o Altar do Cordeiro.

Pe. Joseph

2 comentários:

  1. "Porém, em nosso caminho rumo a Ele, nada deve parecer-nos um obstáculo. Não devemos dar demasiada importância se sentimos fervor ou se estamos desanimados".
    São suas palavras, bem apropriadas para este momento tão oportuno. O desânimo jamais vencerá a hostia viva tão presente e real no seu sacerdócio.

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  2. Que bonito viver a vida e cada gesto de amor como um culto à Glória de Deus! A vida se torna sagrada liturgia e tudo o que é humano torna-se divino: “Todo pequeno gesto se torna um acontecimento imenso, em que nos é dado o paraíso. Não importa o que devemos fazer, em tudo é Deus que vem para amar-nos” (Madeleine Delbrêl). Quem descobre este segredo, percebe que nada, nenhum gesto, mesmo que pequeno, se torna indiferente. E, como disse o Papa Bento XVI, o menor gesto de amor, desde que sincero, se fixa na eternidade e alcança o universo inteiro.
    Escreveu o Pe. Giovanni Santolini, morto mártir no Zaire: “Verdadeiro mártir é aquele que se acostuma a dar a vida, dia após dia, ao ponto de, para ele, isso se tornar um hábito e não perceber mais. Mártir não é quem faz o bem! Você se acostuma a dar a vida ao ponto de, num instante, ter a sorte de dar verdadeiramente a vida. No fundo, viver o Evangelho só significa ter o hábito de dar a vida”.

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